Confira esta Página

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Dia dos Mortos/Finados.


Hoje Dia de Finados ou Dia dos Mortos como é chamado em muitos outros lugares.
Um dia em que muitas pessoas celebram a passagens de seus entes queridos. Muitos agradecem a Deus por ter tido a oportunidade de ter passado algum tempo com aquela pessoa, outros choram a perda e a pertida deles.
Dia dos mortos/finados é um dos cultos mais antigos e que está ou esteve presente em quase todas as religiões, cada um a seu modo, ou de acordo com a própria religião, um gesto ou tradição que vem dos séculos mais longíncuo até os dias de hoje.
 
* No séc. I, os cristãos visitavam os mortos em seus túmulos, para rezar por eles.
* No séc V, um dia do ano era dedicado para rezar por todos os mortos.
* No séc. X, a igreja católica estabeleceu um dia oficial para os mortos(o dia de finados).
* Séc. XI, os papas Silvestre II, João XVII e Leão IX, passaram a forçar a comunidade a dedicar um dia aos mortos.
* No séc. XIII, a data passou a ser comemorada em 02 de novembro.
 
 
Surfando através das ondas da internet encontrei um site com um lindo poema escrito por um padre chamado Juca, achei super interessante, realmente lindo e resolvi postá-lo aqui para que outras pessoas tivessem a oportunidade de ler e sentir quanta verdade contidas em tão lindas palavras.

O NASCER PARA O ALÉM...
 
Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
Morre o homem para o mundo, mas nasce para Deus.
Assim, em toda morte, deve haver uma nova vida.
Esta é a esperança do ser humano que crê em Deus.
Triste é ver gente morrendo por antecipação...
De desgosto, de tristeza, de solidão.
Pessoas fumando, bebendo, acabando com a vida.
Essa gente empurrando a vida.
Gritando, perdendo-se.
Gente que vai morrendo um pouco, a cada dia que passa.
E a lembrança de nossos mortos, despertando, em nós, o desejo de abraçá-los outra vez.
Essa vontade de rasgar o infinito para descobri-los.
De retroceder no tempo e segurar a vida.
Ausência: - porque não há formas para se tocar.
Presença: - porque se pode sentir.
Essa lágrima cristalizada, distante e intocável.
Essa saudade machucando o coração.
Esse infinito rolando sobre a nossa pequenez.
Esse céu azul e misterioso.

Ah! Aqueles que já partiram!
Aqueles que viveram entre nós.
Que encheram de sorrisos e de paz a nossa vida.
Foram para o além deixando este vazio inconsolável.
Que a gente, às vezes, disfarça para esquecer.
Deles guardamos até os mais simples gestos.
Sentimos, quando mergulhados em oração, o ruído de seus passos e o som de suas vozes.
A lembrança dos dias alegres.
Daquela mão nos amparando.
Daquela lágrima que vimos correr.
Da vontade de ficar quando era hora de partir.
Essa vontade de rever aquele rosto.
Esse arrependimento de não ter dado maiores alegrias.
Essa prece que diz tudo.
Esse soluço que morre na garganta...
E...
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.
Esta saudade do tamanho do infinito caindo sobre nós.
Esta lembrança dos que já foram para a eternidade.
Meu Deus!
Que ausência tão cheia de presença!
Que morte tão cheia de esperança e de vida!
Texto: Padre Juca
Adaptação: Sandra Zilio
 
http://www.velhosamigos.com.br/datasespeciais/diafinados.html

"Acho que a morte não é o fim, não temo a morte, temo a dor que ela possa causar".
E se você é do tipo que não vê a morte como algo ruim, mas como um fato, ou ainda como uma passagem para uma nova vida, tenho uma dica de um filme que mostra a morte de forma cômica, chama-se "Ai que Vida". Até mais. (Rejane Carvalho).

Nenhum comentário:

Postar um comentário